
No último fim de semana, tive o grande prazer de ir ao cinema e ver a última animação da Pixar: Wall-E.
Apesar de eu ter algumas restrições quanto ao fato de Wall-E ter sido produzido em associação com os estúdios Disney, o resultado não poderia ter sido melhor. Deixe-me explicar essa questão do meu nariz torcido para com a Disney: todos os seus filmes, sejam animações ou filmes com pessoas de carne e osso mesmo, tratam de um determinado tema e ficam batendo na mesma tecla do começo ao fim. As vezes me sinto numa sessão de lavagem cerebral: é horrível!
Como sempre, entrar na sala na hora marcada é primordial. De outra maneira, a animação curta, sempre presente nos filmes da Pixar, seria perdida. É diversão garantida antes mesmo do show principal começar!
Wall-E mostra o dia a dia do último robô coletor, ainda em funcionamento, numa Terra coberta por lixo e aparentemente sem vida, exceto por sua única companhia: uma barata. O simpático herói vive nessa solidão até que, numa nave espacial, chega ao planeta "uma" robô, com uma missão, até então, confidencial. Resultado: paixão à primeira vista e uma aventura que começa!
O que achei realmente interessante nesse filme é a escassez de diálogos - Wall-E e seu par romântico emitem apenas sons. Para mim era difícil acreditar que eu conseguiria assistir um filme com tão pouca conversa, mas a extremamente competente linguagem visual compensa totalmente a falta de palavras dos robôs.
Excelente filme. Altamente recomendado!